Precariedade na investigação? “Estamos a trabalhar nisso”, garante ministro da ciência

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03 jul, 2024 - 11:25 • André Rodrigues , Isabel Pacheco com Lusa

Fernando Alexandre foi recebido, esta quarta-feira, no Porto por duas dezenas de investigadores que exigem o fim da precarização na ciência.

O ministro da Ciência e do Ensino Superior, Fernando Alexandre, garantiu esta quarta-feira estar a trabalhar para encontrar soluções que respondam à precariedade dos trabalhadores científicos.

À chegada ao encontro Ciência 24, que decorre na Alfândega do Porto e que conta com investigadores, reitores e membros do Governo da área do Ensino Superior, Fernando Alexandre foi recebido por um protesto de cerca de 20 investigadores e bolseiros de quem recebeu um documento com várias reivindicações.

Em diálogo com João Cruz, um dos investigadores que se manifestava junto à Alfândega e que fez questão de entregar a Fernando Alexandre um panfleto sobre a precariedade na investigação científica e Ensino Superior, o governante garantiu estar a trabalhar para encontrar soluções.

“Estamos a trabalhar nisso”, assegurou Fernando Alexandre.

O protesto, que é organizado por um conjunto de associações e estruturas sindicais, visa acabar com a precarização dos investigadores - com bolsa, contrato a termo e outros vínculos laborais -, de docentes, dos gestores e comunicadores da ciência.

João Cruz, da Fenprof, explicou que o objetivo desta manifestação é "recordar que a ciência em Portugal está a ser feita em cima do trabalho de 4.000 pessoas, 3.500 com contrato a prazo, e, dentro destes, estão entre dois a três mil investigadores com contrato a prazo a terminar este ano e em 2025".

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