Na hora de programar o alarme para a manhã seguinte, quantos é que coloca? Um às 6h45, outro passado uns 15 minutos e um ligeiramente mais tarde? Ou é daquelas pessoas que opta por intervalos mais longos de quase uma hora? Esta é uma prática comum e que pode trazer alguns problemas de sono.
"É satisfatório, no momento, desligar o alarme e adiar a hora de sair da cama e começar o dia, mas isso, na verdade, fragmenta e prejudica a qualidade do sono", começa por dizer o neurologista Brandon Peters.
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"Um dos últimos estágios do sono é importante para o processamento da memória e pensamento criativo. Se este estágio for fragmentado pode acabar por impactar a função cerebral", continua.
Definir apenas um alarme e ter um sono contínuo é o melhor que pode fazer. Se não o consegue fazer, poderá significar que tem algum tipo de distúrbio do sono.
Uma das recomendações para alterar este (mau) hábito passa por colocar um alarme que o obrigue a sair da cama. Deve também apanhar luz solar entre 15 a 30 minutos para ajudar a regular o relógio interno. É igualmente importante ter horários de sono regulares, ou seja, dormir e acordar sempre à mesma hora.
Outra solução passa por deitar-se 30 minutos mais cedo para conseguir regular melhor os seus hábitos. Acordar antes do alarme e verificar as horas é também algo que deve evitar. Em vez disso, deve voltar a tentar dormir.
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