Este valor representa mais 1,3 pontos percentuais (p.p.) do que em 2022, sendo que o aumento dos preços dos imóveis comerciais foi 2.7 p.p. inferior ao registado nas habitações (8,4%).
Os preços das propriedades comerciais registaram um aumento de 5,5% em 2023, o que significou um crescimento de 1,3 pontos percentuais (p.p.), face ao verificado no ano anterior, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.
Os preços dos imóveis residenciais registaram uma desaceleração de 4,4 p.p., associada ao aumento do ritmo de crescimento dos preços das propriedades comerciais, que “conduziu ao menor diferencial das taxas de variação entre os dois indicadores desde 2015. Em 2023, essa diferença fixou-se em 2,7 p.p. (8,4 p.p., em 2022)”, indica o INE.
No ano em análise, as aquisições pelos restantes sectores institucionais representaram 14,5% e 16,1%, do número e do valor total de transações de imóveis residenciais, respetivamente, sendo que, em ambos os casos, essas percentagens foram superiores às observadas em 2022 (13,3% e 14,2%, pela mesma ordem).
Por outro lado, os restantes sectores institucionais verificaram um total de 19.747 unidades transacionadas, correspondente a 4,5 mil milhões de euros. Estes registos traduziram-se em reduções, face a 2022, de 11,8% e 0,5%, respetivamente.
Já as vendas de habitações às famílias, em 2023, observaram uma redução de 19,8% relativamente ao ano anterior, fixando-se em 116.752 unidades. Em valor, as transações que envolveram compradores pertencentes ao setor institucional das famílias totalizaram 23,5 mil milhões de euros, menos 13,8% face a 2022.
Os preços das casas compradas pelos restantes sectores institucionais e Índice de Preços da Habitação (IPHab), observaram aumentos de preços menos expressivos do que os registados em 2022, que se traduziram em taxas de variação homólogas de 6,2% e 8,8%, no primeiro e segundo trimestres de 2023, nos preços das habitações adquiridas pelos restantes sectores institucionais e de 8,7%, em ambos os trimestres, no caso do IPHab.
Já nos terceiro e quarto trimestres de 2023, o ritmo de crescimento dos preços, nos dois indicadores variou entre 7% e 8%, valores substancialmente inferiores aos registados em 2022.
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