O ramo vida viu a produção cair 14,3% em 2023 e o ramo não vida, pelo contrário, regista um aumento da produção de 10,2%.
A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) publicou os valores provisórios relativos aos prémios de seguro direto. e no ano de 2023, o volume da produção Portugal foi superior a 11,8 mil milhões de euros, refletindo um decréscimo de 2% face ao valor verificado em 2022.
A quota de mercado das empresas sob supervisão prudencial da ASF corresponde a 90,2% (cerca de 10,7 mil milhões).
Efetuando uma análise por ramos, a ASF reporta que o ramo Vida, tal como verificado no ano anterior, registou um decréscimo de 14,3%.
No ramo Vida, os planos de poupança reforma (PPR) viram o seu peso aumentar em 1,2 pontos percentuais (24,9% em 2023 e 23,8% em 2022), apesar da sua produção ter diminuído 10,1% face ao ano anterior, decréscimo que acompanhou a tendência do ramo, explica a ASF.
Os ramos Não Vida, na tendência dos últimos anos, apresentaram um aumento da produção de 10,2% em 2023 face ao ano anterior, revela o regulador do sector segurador.
A ASF dá conta que nos ramos Não Vida, a maioria dos ramos apresentaram um crescimento, sendo de destacar Acidentes e Doença (13,12%), Incêndio e Outros Danos (10,09%) e Automóvel (5,78%).
Já efetuando a análise das quotas de mercado, por grupo económico nos últimos três anos, o grupo Fosun (Fidelidade) manteve a sua liderança, detalha a entidade liderada por Margarida Correa de Aguiar.
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