Presidente chinês congratula homólogo da RD Congo por reeleição

8 meses atrás 101

O presidente da China, Xi Jinping, congratulou o seu homólogo da República Democrática do Congo (RD Congo), Felix Tshisekedi, pela reeleição como presidente do país africano.

Citado pela agência de notícias chinesa Xinhua, Xi reforçou que a RD Congo e a China têm uma amizade tradicional e são parceiros cooperativos estratégicos.

Mais, o líder chinês realçou que as relações bilaterais com o país africano têm-se desenvolvido rapidamente nos últimos anos, com uma cooperação frutífera e um aprofundamento da amizade entre as duas nações.

A concluir a nota, Xi, citado pela Xinhua, assegurou que a China está pronta para aprofundar as relações com a RD Congo, bem como a confiança política entre os seus dois líderes.

O presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, venceu as eleições presidenciais de 20 de dezembro, sendo reeleito com 73,34% dos votos, divulgaram, a 31 de dezembro, as autoridades eleitorais do país.

"Foi eleito, de forma provisória, o candidato número 20, Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo", anunciou o presidente da Comissão Nacional Eleitoral Independente Congolesa (CENI), Denis Kadima, a partir do centro de contagem, instalado na capital do país, Kinshasa.

De acordo com os resultados divulgados pelo CENI, Félix Tshisekedi foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos, obtendo 73,34% dos votos, seguindo-se Moïse Katumbi, ex-governador de Katanga (18,08% dos votos), Martin Fayulu, líder da oposição (5,33% dos votos) e Adolphe Muzito (1,12%).

Os cerca de vinte outros candidatos, incluindo Denis Mukwege, vencedor do Prémio Nobel da Paz, não alcançaram o 1% dos votos.

A União Europeia reconheceu a vitória, mas apelou à Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e às autoridades judiciais para que deem resposta às preocupações expressas pelos observadores e investiguem "de forma justa e transparente" todas as alegações de irregularidades, incluindo as alegações de fraude e violência.

Leia Também: UE reconhece vitória de Tshisekedi (apesar das "irregularidades")

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