Presidente do Panamá promete repatriar quem atravesse selva de Darien

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"Vamos lançar, com a ajuda internacional, um processo de repatriamento, no respeito pelos direitos humanos, de todas as pessoas que lá se encontram", declarou, na quinta-feira, José Raul Mulino, eleito no domingo para dirigir este Estado crucial na rota migratória da América Central.

A 16 de abril, Mulino tinha prometido "fechar" a selva de Darien, que se estende por 575.000 hectares e 266 quilómetros na fronteira entre o Panamá e a Colômbia, aos migrantes.

Mais de 520 mil pessoas, na maioria venezuelanos, atravessaram esta região inóspita no ano passado. E mais de 110.000 no primeiro trimestre deste ano, de acordo com estatísticas oficiais.

"Que os que vêm de lá e os que desejam vir saibam que qualquer pessoa que chegue aqui será enviada de volta para o país de origem", disse Mulino, um advogado de 64 anos que deverá assumir o cargo de chefe de Estado a 01 de julho.

"O nosso Darien não é uma rota de trânsito, não senhor, é a nossa fronteira", acrescentou o Presidente, de direita.

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