O Kibutz Nir Yitzhak anunciou, esta terça-feira, que o residente Lior Rudaeff, que durante os últimos sete meses se presumia ser um refém em Gaza, morreu.
O comunicado, citado pelo The Times of Israel, não forneceu mais pormenores sobre esta morte.
O fórum dos Reféns e das Famílias Desaparecidas emitiu uma declaração em que afirma que Rudaeff foi morto a 7 de outubro e que o seu corpo foi raptado pelo Hamas e levado para a Faixa de Gaza.
Segundo o mesmo meio, o motorista de ambulância e médico voluntário, de 61 anos, levantou-se cedo no dia 7 de outubro, preparando-se para um passeio de mota até à cratera de Ramon, quando recebeu uma chamada da brigada de emergência do kibutz para proteger a comunidade.
Rudaeff saiu para se juntar à batalha e, mais tarde, enviou uma mensagem à família a informar que tinha sido ferido. Enviou cumprimentos à sua mulher, Yaffa, e aos seus quatro filhos, Noam, Nadav, Bar e Ben, mas as comunicações perderam-se depois.
Horas antes deste anúncio da morte, a mulher, Yaffa escreveu uma publicação no Facebook a dizer que queria o marido de volta a casa e que a família continuaria a "lutar" pelo seu regresso.
Rudaeff presumia-se entre os 252 reféns feitos durante o ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, durante o qual o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas. Sabe-se agora que está morto desde essa data.
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