Primeiro dia do Festival de Cheltenham marcado pela morte de dois cavalos

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Dois cavalos morreram, esta terça-feira, no primeiro dia do Festival de Cheltenham, um dos eventos hípicos mais importantes do Reino Unido.

De acordo com a Sky News, o primeiro cavalo, de 11 anos, morreu durante a terceira corrida, depois de se ferir ao cair na fase final. 

Mais tarde, na sexta corrida do dia, outro animal, com quatro anos, também morreu, ao ser derrubado por outro cavalo quando este caiu.

Dados da Animal Aid indicam que, desde 2000, morreram 76 cavalos neste evento, que faz parte das corridas do National Hunt, entidade que organiza as corridas de cavalos no Reino Unido, França e Irlanda. 

Fontes oficiais precisam que o primeiro animal "foi imediatamente assistido por profissionais veterinários especializados na fase final" da terceira corrida, "mas infelizmente faleceu". Já o outro animal "sofreu uma lesão" e foi eutanasiado. 

À Sky News, Nina Copleston-Hawkens, da Animal Aid, criticou as corridas de cavalos. "Se os cavalos de corrida são 'tratados como reis', como a indústria das corridas gostaria que acreditássemos, porque é que outro cavalo perdeu a vida? Cheltenham é um notório assassino de cavalos de corrida e deve ser banido. Isto não é desporto ou entretenimento, é crueldade animal", defendeu. 

As autoridades responsáveis pelas corridas de cavalos disseram que o setor tem "responsabilidade clara e moral e uma profunda ética de cuidado com o bem-estar dos cavalos de corrida, uma responsabilidade" que é levada "muito a sério". Além disso, apesar de existir um "elemento de risco", dizem ter investido mais de 47 milhões de libras, nos últimos 20 anos, para minimizar o risco de danos para os cavalos.

"As corridas de cavalos são hoje mais seguras do que nunca. O número de cavalos que regressam a casa em segurança após as corridas é de 99,8%", disseram a British Horseracing Authority's, o Jockey Club e a Great British Racing numa declaração conjunta.

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