Primeiro-ministro belga aborda "caminho" para desbloquear ajuda para Kyiv

8 meses atrás 102

"A UE continuará a expandir o seu apoio à Ucrânia", garantiu Alexander De Croo, através da rede social X, depois de ter abordado com o chefe de Estado ucraniano Volodymyr Zelensky "o caminho a seguir" no apoio a Kyiv.

De Croo, cujo país preside este semestre ao Conselho da União Europeia, afirmou que Bruxelas e Kyiv continuarão a aproximar as suas economias e povos "à medida que a Ucrânia avança no seu caminho para a adesão" à UE.

Os chefes de Estado e de governo da UE conseguiram dar 'luz verde', na cimeira de dezembro, ao início das negociações sobre a adesão da Ucrânia, graças ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que concordou em abandonar a sala no momento da votação.

"Estamos ao seu lado, agora e no futuro", sublinhou o primeiro-ministro belga a Zelensky.

The EU will further scale up its support to #Ukraine ⁰⁰Talked with President @ZelenskyyUa ahead of #EUCO on the way forward.

We will continue bringing our economies and people closer while Ukraine progresses on its accession path.

We stand with you, now and in the future.

— Alexander De Croo 🇧🇪🇪🇺 (@alexanderdecroo) January 9, 2024

O governante belga telefonou depois a Olaf Scholz, para preparar com o chanceler alemão a próxima reunião extraordinária dos chefes de Estado e de governo da UE, depois de em dezembro não ter sido alcançado um acordo sobre a revisão do orçamento comunitário plurianual até 2027, que inclui os 50 mil milhões de euros para a Ucrânia e que foram bloqueados pela Hungria.

De Croo e Scholz concordaram em manter o seu "apoio inabalável" à Ucrânia e trocaram informações sobre o trabalho que a presidência belga tem pela frente antes das eleições europeias de 06 a 09 de junho.

— Alexander De Croo 🇧🇪🇪🇺 (@alexanderdecroo) January 9, 2024

Os dois líderes europeus concordaram que a prioridade é impulsionar o mercado único da UE e a competitividade industrial, segundo um comunicado do gabinete de De Croo.

A vice-primeira-ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica da Ucrânia, Olha Stefanishyna, alertou hoje que a sobrevivência do seu país, que combate a invasão russa desde fevereiro de 2022, depende da UE conseguir dar luz verde a este apoio de 50 mil milhões de euros.

Numa aparição na sexta-feira passada ao lado de De Croo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou ao progresso em todas as vias para "estabilizar urgentemente" a ajuda financeira à Ucrânia, seja convencendo Budapeste ou através de um 'plano B' que Bruxelas está a finalizar, para superar o veto húngaro.

A UE forneceu um total de 85 mil milhões de euros em ajuda a Kyiv desde o início da invasão russa, incluindo assistência financeira, de emergência, humanitária e militar.

A ofensiva militar russa no território ucraniano causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 22 meses um elevado número de vítimas, não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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