O FC Girondins de Bordeaux, histórico emblema do futebol francês, foi esta terça-feira despromovido à Nacional 1, que corresponde ao terceiro escalão.
Essa queda não aconteceu em campo, mas sim na secretaria da Direção Nacional de Controlo de Gestão (DNCG), organização responsável pela supervisão das contas dos clubes profissionais em França.
Os problemas financeiros do clube não são uma novidade. O clube dirigido há quase três anos por Gérard Lopez tem passado por sérias dificuldades e o empresário que detém também o Boavista chegou até a colocar 40 milhões de euros do seu próprio bolso para suprimir as dívidas.
Despromovido à Ligue 2 em 2022, o Bordeaux falhou por muito pouco a promoção de volta ao principal escalão, há um ano (terceiro posto, a três pontos da subida). A subida de volta à Ligue 1 era vista quase como uma necessidade em 2023/24, mas les girondins não conseguiram ir além de um 12º lugar e agora estão em apuros.
«O clube recorre desta decisão e tem agora o tempo necessário para finalizar uma das opções que garantirão o financiamento para a próxima temporada», pode ler-se no comunicado do emblema fundado em 1881.
Para evitar jogar no terceiro escalão, o Bordeaux, seis vezes campeão nacional em França, apelou da decisão de forma a ganhar tempo para garantir a chegada de um investidor minoritário, oriundo dos Estados Unidos.
COMMUNIQUE DU CLUB
Le FC Girondins de Bordeaux poursuit ses discussions avec Fenway Sports Group en vue de la commission d’appel de la DNCG.
Lors de l’audition du 27 juin dernier, la DNCG avait prononcé un sursis à statuer pour le FC Girondins de Bordeaux aux fins d’apporter… pic.twitter.com/FXQk6yjJMe
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