Processou hospital por não dar refeições vegan, mas tribunal deu 'nega'

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Um tribunal dinamarquês rejeitou a queixa de uma paciente que acusou um hospital de ter violado os seus direitos humanos ao não fornecer-lhe refeições adequadas à sua dieta vegan durante a sua hospitalização.

A Sociedade Vegetariana da Dinamarca processou a unidade administrativa que gere os hospitais em Copenhaga e arredores, diz a agência de notícias Associated Press (AP), em nome da mulher.

Alegou-se que a dieta escolhida pela paciente estava protegida pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e que, portanto, foi alvo de discriminação quando não lhe foram oferecidas suficientes refeições vegan durante períodos de hospitalização, em 2020.

O Tribunal Distrital em Hilleroed, no norte de Copenhaga, decidiu, no entanto, que a queixa não é procedente, já que a mulher tinha a opção de levar consigo a sua própria comida, ou então recorrer à ajuda de familiares, ou de outras pessoas, para assegurar o acesso a estas refeições. Também podia ter optado por comprar comida vegan no hospital, acrescentou o tribunal.

"É muito surpreendente que o tribunal acredite que o que me foi oferecido é considerado adequado como comida vegan, tanto em termos de nutrição quanto de sabor", disse a mulher, queixando-se que apenas lhe foi oferecido "arroz branco seco, cenoura assada, aipo e batatas cozidas".

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