Produção industrial cai 0,7% na zona euro em cadeia em outubro

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Estes recuos são menos acentuados do que os observados no mês anterior, mas não evitam as acentuadas quedas homólogas. Ainda assim, Portugal escapou à tendência e teve a segunda maior subida entre os países analisados.

A produção industrial recuou 0,7% na zona euro e 0,5% na UE, em cadeia, no mês de outubro, de acordo com as estimativas do Eurostat, divulgadas esta quarta-feira. Estas são quedas menos acentuadas do que as registadas em setembro (1,0% na zona euro e 0,8% na EU), sendo que a economia portuguesa conseguiu escapar à tendência geral em outubro, ao protagonizar a segunda maior subida de entre os Estados-membros em estudo.

A produção industrial aumentou 3,8% em Portugal, entre setembro e outubro, só atrás da subida alcançada pela Grécia, na ordem de 6,0%.

Olhando à zona euro, a comparação mensal aponta para uma queda de 1,4% na produção de bens capitais, ao passo que nos bens intermédios, assim como nos bens consumíveis não duráveis, baixou 0,6%. Em simultâneo, observou-se um aumento ao nível dos bens consumíveis duráveis, na ordem de 0,3% e na energia, em 0,2%.

Na UE a produção de bens capitais regrediu 0,9% em outubro, face a setembro, assim como 0,7% nos bens intermédios e 0,5% nos bens consumíveis não duráveis. Por outro lado, deram-se subidas de 0,3% nos bens consumíveis duráveis e de 2,2% na energia.

No que diz respeito à variação homóloga, a tendência foi de quedas bastante mais acentuadas, já que, entre outubro de 2023 e o mesmo mês do ano passado, a produção industrial tombou 6,6% na zona da moeda única e 5,5% nos Estados-membros do bloco europeu.

No caso da zona euro, todos os segmentos registaram recuos. A produção de bens capitais caiu 9,7%, seguida pelas descidas de 7,8% nos bens consumíveis não duráveis, de 6,2% nos bens consumíveis duráveis, 4,1% nos bens intermédios e 0,5% nos produtos energéticos.

Os dados da UE são de quedas menos acentuadas no caso dos bens capitais, cuja produção derrapou 8,0%, assim como nos bens consumíveis duráveis, na ordem de 7,0%, nos bens consumíveis não duráveis, que resvalaram 5,2% e ainda nos bens intermédios, com um recuo de 4,4%. A única subida foi protagonizada pela energia, cuja produção industrial subiu 0,3% em outubro, face a igual mês do ano passado.

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