Professor de Moral condenado a prisão por abuso sexual de alunas

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O docente está acusado de 87 crimes de abuso sexual de menores, que tinham entre 14 e 17 anos

O Tribunal de Guimarães condenou esta quinta-feira a oito anos de prisão um professor de Moral e encenador de teatro por 62 crimes de abuso sexual de menores dependentes. Os crimes foram cometidos sobre 15 alunas de uma escola de Vila Nova de Famalicão.

À data dos factos, entre 2014 e 2018, o arguido era docente de Educação Moral e Religião Católica na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, e professor de teatro. O docente está acusado de 87 crimes de abuso sexual de menores, que tinham entre 14 e 17 anos.

Na leitura do acórdão, à qual não assistiu o arguido, alegando doença, e a sua advogada, a juíza presidente disse que em julgamento se provaram 62 dos 87 crimes, rejeitando, por completo, a tese de “cabala” defendida pelo docente, atualmente com 54 anos. A juíza acrescentou que o mesmo era “um mestre na arte de manipulação e dissimulação”.

O Tribunal de Guimarães aplicou ainda a Fernando Silvestre a pena acessória de proibição do exercício de funções públicas ou privadas que envolvam contatos com menores, durante 10 anos. Segundo o coletivo de juízes, em julgamento, que decorreu à porta fechada, as vítimas apresentaram testemunhos “absolutamente credíveis, convincentes e até comoventes”.

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