Professora da UMinho preside Conselho do Plano Nacional de Literacia Mediática

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Sara Pereira coordena o novo órgão consultivo e de acompanhamento das políticas na área criado pelo Governo. O Plano Nacional de Literacia Mediática visa contrariar o défice no acesso, consulta e leitura de conteúdos informativos de imprensa e promover o combate à desinformação.

Sara Pereira, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, vai presidir ao Conselho do Plano Nacional de Literacia Mediática (PNLM). Doutorada em Estudos da Criança – ramo Educação para os Media, é atualmente coordenadora do MILObs – Observatório sobre Media, Informação e Literacia, do Referencial de Educação para os Media e do programa “Ouvido Crítico” da rádio Antena 1.

De acordo com o  despacho conjunto dos ministros da Cultura e da Educação, o novo órgão tem funções consultivas e de acompanhamento do PNLM, conforme a resolução 142/2023 do Conselho de Ministros. Têm ainda assento no conselho os professores António Granado e André Martins, a jornalista Bárbara Simões e a investigadora Joana Gonçalves de Sá. 

A primeira reunião foi esta semana, em Lisboa, visando preparar o plano estratégico para 2024-2029. “É um desafio estimulante, pois estudo esta área há três décadas e é importante afirmarmos cada vez mais a literacia mediática num mundo em constante mudança”, refere Sara Pereira, que é também investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da UMinho.

“O Plano Nacional de Literacia Mediática é uma medida política há muito aguardada e que ajudará a consolidar esta área de investigação e de intervenção junto de vários públicos, não apenas o escolar”, acrescenta.

 O Plano Nacional de Literacia Mediática visa contrariar o défice no acesso, consulta e leitura de conteúdos informativos de imprensa e promover o combate à desinformação e à divulgação de conteúdos falsos junto da população, com especial enfoque no contexto escolar, mas chegando também aos segmentos que apresentam menores níveis de literacia mediática. Reconhece também que é fundamental desenvolver políticas públicas para combater as desigualdades e formas de exclusão que se produzem num ambiente mediático complexo. 

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