Provas de aferição. Falta de condições dos professores podem comprometer resultados

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08 jun, 2024 - 19:10 • Fátima Casanova , Diogo Camilo

Movimento “Missão Escola Pública” alerta que esta é a primeira vez que exames e provas de final de ciclo acontecem enquanto as aulas estão ainda a decorrer.

Os resultados das provas de aferição podem ficar comprometidos devido à falta de condições dos professores. O Movimento “Missão Escola Pública” denuncia à Renascença um excesso de trabalho para os docentes que terão aulas, reuniões de final de ano letivo e a vigilância aos exames ao mesmo tempo.

Cristina Mota alerta que esta é a primeira vez que exames e provas de final de ciclo acontecem enquanto as aulas estão ainda a decorrer.

“Acontece que muitos professores têm, em simultâneo, as aulas, as reuniões de avaliação, as provas de aferição e a vigilância aos exames”, afirma, indicando que um professor de uma disciplina com prova de aferição chega a ter mais de 200 provas para corrigir.

“Não nos choca nada que, tendo em conta não termos as melhores condições para efetuar o trabalho, este fique comprometido”, aponta.

Esta terça-feira, o movimento irá organizar um debate sobre o estado da Escola Pública, com o objetivo de denunciar que o Governo está a falhar a meta dos 60 dias, período durante o qual disse que iria anunciar medidas para colmatar a falta de professores.

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