O Executivo considera que esta iniciativa de 480 milhões de euros tem uma “taxa de execução muito preocupante”, portanto iniciou uma série de reuniões regionais com direções escolares e municípios e apresentou um plano de ação. Saiba quais são as medidas.
O Governo apresentou esta segunda-feira um plano de ação para acelerar a execução do projeto dos Centros Tecnológicos Especializados (CTE), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem um financiamento de 480 milhões de euros para criação de 365 hubs técnicos.
O Executivo considera que esta iniciativa tem uma “taxa de execução muito preocupante”, portanto iniciou – através do ministério da Educação, Ciência e Inovação e do gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial – uma série de reuniões regionais com direções escolares e municípios.
Hoje e na quinta-feira realizam-se esses encontros com as direções escolares e municípios, nos quais participam também elementos da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares, do Instituto de Gestão Financeira da Educação e da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional.
No contexto do PRR, o antigo Governo definiu a meta de 365 CTE até dezembro de 2025 e uma meta intermédia de 310 CTE até março do próximo ano. No entanto, quando o Governo de Luís Montenegro tomou posse, só estavam aprovados 142 CTE, dos quais 103 públicos, e a taxa de execução fixava-se abaixo de 1%. Atualmente, estão aprovados 308 CTE, dos quais 196 públicos, e taxa aumentou para 4%. Porém, mantém-se em risco o cumprimento dos objetivos acordados e, portanto, os fundos.
Segundo o ministério da Educação, este projeto é benéfico para aumentar o número de jovens diplomados em áreas emergentes. “Este investimento visa reequipar e robustecer a infraestrutura tecnológica dos estabelecimentos de ensino com oferta de ensino profissional, bem como permitir a modernização da oferta formativa, em linha com a evolução das necessidades das empresas”, lê-se no comunicado divulgado pelo gabinete do ministro Fernando Alexandre.