Os social-democratas, em nota de imprensa na sequência do Conselho Regional, consideram que "não é aceitável que este momento crítico sirva para aproveitamentos político-partidários de circunstância, como alguns têm tentado fazer".
O incêndio, que deflagrou em 04 de maio no hospital de Ponta Delgada pelas 09:40 locais (10:40 em Lisboa) e só foi declarado extinto às 16:11, obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para vários locais dos Açores, Madeira e continente.
Na altura do incêndio estavam no estabelecimento de saúde 333 doentes e foi necessário transferir 240.
"Este é um momento que exige sentido de responsabilidade, com vista a encontrar as melhores soluções para o Serviço Regional de Saúde e colocando os supremos interesses dos açorianos sempre em primeiro lugar", afirmou aquele órgão do PSD/Açores.
O Conselho Regional expressou "agradecimento às pessoas e entidades envolvidas na resposta dada ao incêndio ocorrido no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, destacando o profissionalismo e generosidade de todos, e saudando a atuação eficaz e serena do presidente do Governo e da Secretária Regional da Saúde e Segurança Social".
O órgão partidário manifestou, por outro lado, "indignação pelo sétimo lugar atribuído ao candidato dos Açores" na lista nacional da AD -- Aliança Democrática às eleições europeias de 9 de junho, "atendendo à dimensão que a região confere a Portugal e à qualidade do candidato apresentado".
A propósito dos 50 anos do PSD/Açores, o Conselho Regional saudou "todas as gerações que ajudaram a construir aquele que é o partido fundador da autonomia", prestando uma "palavra de reconhecimento e gratidão aos pais fundadores do PSD/Açores e da autonomia".
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