PSI no ‘verde’ a meio da sessão segue otimismo das praças europeias

A Bolsa de Lisboa valoriza 0,62% para 6.467,77 pontos a meio da negociação desta quarta-feira, prolongando o otimismo do início do dia e que se faz sentir, também, na generalidade das praças europeias.

A EDP Renováveis e a Mota-Engil lideram o PSI, registando ganhos de 2,60% (16,80 euros) e 2,78% (4,255 euros), pela mesma ordem, seguidos da Greenvolt, que avança 1,16% para 7,385 euros. As restantes empresas do sector da energia negoceiam igualmente no ‘verde’: EDP (1,04%; 4,462 euros), Galp (1,02%; 13,35 euros) e REN (0,21%; 2,430 euros).

Fechando o lote das empresas em alta, a Corticeira Amorim sobe 0,76% para 9,28 euros, a Jerónimo Martins valoriza 0,60% para 23,62 euros e a The Navigator avança 0,66% para 3,658 euros. Os CTT e a Sonae negoceiam no ‘verde’, mas de forma menos expressiva.

Por outro lado, as ações do BCP caem 0,36% para 0,3016 euros. A par do banco liderado pro Miguel Maya, só três cotadas negoceiam no ‘vermelho’: a Semapa, a Nos e a Ibersol, que caem, 0,45%, 0,37% e 0,30%, respetivamente.

Passando às praças europeias, o índice alemão DAX sobe 0,12% para 16.811,65 pontos, o francês CAC avança 0,29% para 7.565,54 pontos e o espanhol IBEX ganha 0,17% para 10.135,51 pontos, refletindo o sentimento positivo generalizado na Europa.

A nota de mercados mais recente do Millennium Investment Banking destaca que “os investidores vão mostrando otimismo esta manhã nos mercados de ações, num dia em que as atenções se voltam para as decisões da Fed, que chegam às 19h de Lisboa, e vão impactar as últimas horas de negociação de Wall Street, sendo que reflexo mais visível no velho continente deverá ocorrer amanhã.

“Espera-se que o Banco Central norte-americano mantenha a taxa de juro inalterada nos 5,25%-5,5%, mas há grande expectativa sobre as suas perspetivas para a economia e inflação, e em especial para sinais sobre o ritmo de corte de juros que o mercado incorpora que irão ocorrer em 2024. No seio empresarial as valorizações mais expressivas da BASF (em reação a um upgrade e a uma descoberta petrolífera da sua subsidiária Wintershall) e da Solvay (que separou recentemente a Syensqo) animam o sector Químico”, destaca Ramiro Loureiro, analista do Millennium Investment Banking.

No mercado petrolífero, o barril de brent sobe 0,33% para 73,52 dólares e o de crude ganha 0,45% para 68,92 dólares.