O índice português é pressionado pela família EDP, que perde 3,80%, enquanto a EDP Renováveis desce 2,12%.
A bolsa de Lisboa continua a negociar no ‘vermelho’, com uma perda de 0,77% para 6.858,68 pontos.
A liderar as perdas está a EDP, que regista uma queda de 3,80% para 3,697 euros, seguida da EDP Renováveis, que cai 2,12% para 14,30 euros. A Corticeira Amorim perde 0,82% para 9,65 euros, a Navigator desce 0,73% para 4,360 euros, a Ibersol derrapa 0,57% para 7 euros e a Sonae recua 0,41% para 0,9760 euros.
Em contraciclo, a REN sobe 1,71% para 2,375 euros, seguida da NOS, que ganha 1,35% para 3,38 euros. A Mota-Engil aumenta 1,07% para 4,140 euros, o BCP soma 0,73% para 0,3445 euros e os CTT avançam 0,57% para 4,39 euros.
As principais praças europeias negoceiam em terreno negativo, com o DAX a recuar 0,15% para 18.848,0 pontos, o CAC40 perde 0,21% para 8.201,50 pontos e o IBEX35 desce 0,18% para 11.085,74 pontos.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “a manhã é maioritariamente de correção nas bolsas europeias, após uma semana muito positiva, em especial para o índice de ações português, o PSI, que foi impulsionado por valorizações expressivas de EDPR, Altri, BCP, Navigator e EDP. O BCP que de resto se mantém na senda das valorizações, aproximando-se dos 35 cêntimos por ação”.
“A travar o índice nacional está a queda da EDP, pressionada por um corte de avaliação e recomendação, bem como o destacamento de dividendo do Jerónimo Martins. De forma geral pode haver uma espécie de standbuy até quarta-feira, quando chegam dados de inflação nos EUA que devem ditar o desfecho semanal, pela sua relevância nas decisões de juros da Fed”, revela o analista.
No mercado do petróleo o texano WTI sobe 0,55%, fixando o preço do barril nos 78,69 dólares e o Brent ganha 0,46% para 83,17 dólares. O gás natural aumenta 0,36% para 2,261 dólares.
No mercado cambial o euro valoriza 0,11% face ao dólar, fixando-se nos 1,0783 dólares.
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