No seguimento do adiamento do duelo entre FC Famalicão e Sporting, marcado por vários confrontos fora do Estádio, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública emitiu um comunicado. O órgão assume que foi apanhado de surpresa com o número de baixas médicas sucessivas levadas a cabo pelos agentes destacados e garantiu que tudo estava «planeado e preparado o efetivo policial adequado e necessário». A própria Direção Nacional da PSP confirmou que vários elementos policiais da Força Destacada da Unidade Especial de Polícia no Porto e da Guarda Nacional Republicana foram acionados para reforçar meios. Recorde-se que a Liga Portugal já emitiu uma nota oficial, exigindo um inquérito ao Governo com «caráter de urgência». «Relativamente ao policiamento em apreço, a Polícia de Segurança Pública (PSP) esclarece o seguinte: 1 – A PSP tinha planeado e preparado o efetivo policial adequado e necessário para assegurar o normal desenrolar do evento FC Famalicão vs Sporting CP, a contar para a 20.ª Jornada da Liga Portugal; 2 – Antes do início do policiamento ao evento, um número não habitual de polícias informaram que se encontravam doentes, comunicando baixa médica; 3 – A PSP prontamente acionou meios policiais de outras unidades de polícia, meios esses que também vieram a comunicar situações de indisposição, com deslocação para unidades hospitalares; 4- Foram ainda acionados meios da Força Destacada da Unidade Especial de Polícia no Porto e da Guarda Nacional Republicana, visando reforçar o policiamento ao evento desportivo; 5 – Porém, tendo existido alguns incidentes de ordem pública junto ao Estádio Municipal de Famalicão, mesmo tendo sido possível reforçar as imediações do mesmo, a PSP, em coordenação com o organizador e o promotor do evento, decidiu que não se encontravam reunidas as condições necessárias para a realização do jogo; 6 – A PSP apela a todos os adeptos de futebol que compreendam a complexidade da situação e que cumpram as indicações dos polícias que se encontram em Famalicão e que evitem comportamentos e atitudes de risco que comprometam a ordem e tranquilidade públicas. Lisboa e Direção Nacional, 3 de fevereiro de 2024.»Leia o comunicado na íntegra:
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