A lutadora de 25 anos foi porta-estandarte da formação refugiada na cerimónia de abertura, ao lado de Yahya el-Ghotany, praticante de taekwondo, tendo quinta-feira perdido no "court" Philippe-Chatrier.
A vencedora, Atheyna Bylon, também faz história, uma vez que será a primeira mulher do Panamá a conquistar uma medalha olímpica, independentemente do resultado da final.
Cindy Ngamba, que se mudou para o Reino Unido com 11 anos, tem o estatuto de refugiada depois de se assumir lésbica em 2021, o que lhe poderia valer a pena de prisão nos Camarões, onde a homossexualidade é considerada crime.
Embora alguns atletas da equipa de refugiados já tenham conquistado medalhas para os seus países de origem em Jogos anteriores, Cindy Ngamba foi considerada a melhor hipótese dos refugiados em Paris2024, em que participam com 36 atletas.