Quando a máquina faz concorrência desleal ao ser humano

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Criadores em todo o mundo, especialmente nos EUA, insurgem-se contra os principais fornecedores de IA generativa, vulgo gigantes tecnológicos, e exigem a proteção das suas criações. A regulação tarda a salvaguardar os seus legítimos titulares e, até prova em contrário, a origem do conhecimento da máquina continua a ser humana.

27 Outubro 2024, 14h00

A 30 de novembro de 2022, a OpenAI desvenda ao mundo as potencialidades do Chat GPT. Tornou-se viral à escala planetária e conquistou, nos primeiros dias, milhões de utilizadores, batendo largamente o TikTok e o Instagram. A vida na Terra nunca mais voltou a ser a mesma. Mas não estamos a falar numa espécie de geração espontânea. Os primórdios desta tecnologia recuam a 2018, não há tanto tempo assim, é certo, mas o suficiente para separar os gurus da Inteligência Artificial (IA) dos profetas da desgraça. Até porque o sucesso generalizado e a evolução tecnológica dos produtos que usam IA só foi possível porque a sua aprendizagem tem por base os dados que circulam na internet, nomeadamente dados pessoais.

O bom, o mau e o vilão

A analogia aqui é simples: a IA, nas suas diversas manifestações, tornou-se no novo “bom, mau e vilão”. Três em um. Porquê? Porque permite otimizar processos, aumentar a eficiência nas tarefas repetitivas ou apoiar à tomada de decisão. Estes são alguns ínfimos exemplos do virtuosismo da IA, mas o revés existe. Até que ponto é possível salvaguardar as questões éticas, evitar a desigualdade, o viés e a discriminação, proteger a privacidade e a segurança de dados…? E se queremos um vilão para apontar o dedo, que tal o ChatGPT, da primeira à mais recente versão, visto ter a capacidade de responder de forma imediata e quase-humana a qualquer questão que lhe seja colocada em linguagem corrente.

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