"Doa a quem doer"? Rui Rio ironiza com caso das gémeas luso-brasileiras

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O antigo presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, comentoua notícia de que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) acusou a Presidência da República de condicionar a investigação do caso das gémeas luso-brasileiras.

Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Rio ironizou: "Será que neste caso também se pode usar para consumo público aquele ex-libris da comunicação política, pejado de convicção e de genuinidade, que é o 'A culpa não pode morrer solteira … doa a quem doer'?".

Rui Rio, sublinhe-se, refere-se ao uso frequente da expressão "doa a quem doer" em casos mediáticos como os que recaíram, mais recentemente, sobre o Governo de António Costa, como o caso de Tancos ou da investigação sobre negócios do lítio e do hidrogénio verde, que acabou mesmo por significar a queda do Executivo.

Será que neste caso também se pode usar para consumo público aquele ex-libris da comunicação política, pejado de convicção e de genuinidade, que é o “A culpa não pode morrer solteira … doa a quem doer”? https://t.co/sLiqKW6GE7

— Rui Rio (@RuiRioPT) April 5, 2024

Recorde-se que o semanário Expresso cita o relatório da IGAS em que se conclui que a Presidência da República "condicionou a direção da instrução" do caso das gémeas luso-brasileiras que foram tratadas com Zolgensma, um medicamento que custa mais de dois milhões de euros, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

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