.jpg)
Uma mulher do estado norte-americano da Georgia apelou a que os consultórios médicos estabeleçam salas de espera separadas para grávidas e para quem está a passar pela perda de uma gravidez, por forma a tornar o processo de luto “mais compassivo e empático”.
Depois de ter sofrido um aborto espontâneo, em fevereiro, India Batson confessou que “estar sentada numa sala de espera ao lado de várias mulheres grávidas enquanto esperamos para fazer análises para ver se o nível da hormona hCG voltou a zero é uma porcaria”.
A mulher de 29 anos, que sofreu, também, o término de uma gravidez ectópica, publicou o desabafo na rede social TikTok, no passado dia 15 de março.
"Ambas as vezes senti que havia maneiras de melhorar uma experiência horrível, adicionando cuidados com base em traumas aos consultórios de ginecologia e obstetrícia, depois de as mulheres descobrirem que perderam o seu bebé e estiverem a passar pelo processo de luto, através de uma postura mais compassiva e empática", disse Batson, em declarações ao Good Morning America.
A jovem adiantou, por isso, não considerar que colocar todas as mulheres lado a lado “seja a melhor abordagem”.
“Não posso falar por todas as mulheres, mas é claro que existem maneiras de navegarmos isto. Adoraria que esta experiência horrível levasse a mudanças positivas para as mulheres depois de mim que sofrerão um aborto espontâneo”, complementou.
Depois de ter ouvido relatos de que vários consultórios têm salas de espera separadas ou horários diferentes para acomodar os vários tipos de pacientes, Batson confessou esperar que a sua história inspire um maior cuidado por parte destes profissionais de saúde.
Veja o vídeo.
Leia Também: França foi o 1.º país a consagrar o aborto na Constituição. O que muda?
category-label- 
