Um homem processou dezenas de mulheres depois de estas fazerem comentários pejorativos sobre ele num grupo fechado no Facebook. O homem pede uma indemnização de 75 milhões de dólares (cerca de 68 milhões de euros).
Tudo terá começado o mês passado, quando uma utilizadora do grupo ‘Are We Dating The Same Guy’ [Estamos a namorar o mesmo homem, na tradução livre] publicou uma fotografia de Nikko D’Ambrosio. O grupo existe nos Estados Unidos para que mulheres possam partilhar as suas experiências nos relacionamentos e perguntar sobre conselhos relacionados com “sinais alarmantes”.
Segundo a ação judicial, citada pela imprensa norte-americana, o homem alega que os comentários que resultaram da publicação são difamatórios. No processo, que entrou nos tribunais esta semana, D’Ambrosio explica que conheceu a mulher que fez a publicação inicial num evento em Chicago, no estado norte-americano de Illinois, durante um evento no ano passado.
De acordo com o que explica, os dois tiveram relações e depois disso alguns encontros “normais”, mas nunca assumiram uma “relação exclusiva”.
D’Ambrosio explicou que a mesma mulher usou o grupo para espalhar mentiras sobre ele, já que disse que ele “ficou muito pegajoso” e que este se gabava muito do dinheiro que tinha. A mulher terá ainda dito que “não queria ver” o lado mau dele.
A mesma utilizadora terá feito a primeira publicação com o seu nome, mas D’Ambrosio alega que esta foi removida quando, o mês passado ela terá sido contactada pelos seus advogados. A mesma publicação terá voltado a partir de uma outra conta, não identificada.
Mas esta parece não ser a única mulher a ‘pedir o livro de reclamações’ no que diz respeito a este homem, já que, nos comentários, uma outra utilizadora referiu que também o conheceu.
“Saí com ele algumas vezes há mais de um ano. Ele disse-me aquilo que eu queria ouvir até ter relações comigo e depois desapareceu”, lê-se num comentário, de acordo com as publicações norte-americanas.
“Ele já foi publicado aqui antes. A publicação dizia que ele tinha envaido a alguém mensagens a ofendê-la porque esta não quis passar a noite com ele”, escreveu outra mulher.
No total, o processo aponta o dedo a 27 mulheres, incluindo as administradores do grupo.
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