"Se PS tiver condições para governar sozinho, não tem de fazer alianças"

3 meses atrás 49

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, afirmou, esta quarta-feira, que "se o Partido Socialista tiver condições para governar sozinho, não tem de fazer alianças com ninguém".

Quando questionado, em entrevista à CNN Portugal, se prefere governar sozinho ou com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português (PCP), Pedro Nuno Santos respondeu que o PS é um "partido autónomo". "Nós queremos implementar o nosso programa, mas não faz muito sentido especular por cenários que só vamos conhecer no dia 10 de março", acrescentou.

Segundo o líder do PS, o partido vai "lutar, trabalhar para ter o melhor resultado possível, seja ele qual for". "Vamos apresentar o nosso programa eleitoral, vamos bater-nos por ele, vamos tentar mobilizar o maior numero de portugueses para o nosso projeto e, portanto, lutar para ter o melhor resultado possível", reiterou.

Listas de candidatos do PS às eleições legislativas

Abordado sobre ter "tudo muito velho", no que diz respeito à notoriedade, na lista de candidatos do Partido Socialista, Pedro Nuno volta a ser questionado: "Há um líder novo e candidatos velhos na lista do PS?".

Segundo o socialista "50% dos cabeças de lista são novos cabeças de lista" e não está a ser feita "uma rutura com o passado". "Tenho orgulho dos governos liderados por António Costa, do trabalho que temos feito", frisou, aproveitando o momento para criticar o líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, que "tem vergonha do governo de Pedro Passos Coelho". E continuou: "Esconde Passos Coelho e não quer falar da governação que apoiou".

"Nós não, eu tenho orgulho daquilo que nós fizemos portanto há um conjunto de quadros do Partido Socialista que nós queremos continuar a contar", destacou. Na ótica de Pedro Nuno, as críticas acontecem porque "a atenção mediática é sempre para os mais mediáticos, acabando por passar ao lado as novidades nas cabeças de lista do PS".

Envolvimento no caso da TAP

Sobre o dossier da TAP, que geriu enquanto ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno reiterou que assumiu responsabilidades políticas "e ponto final, que é o que verdadeiramente interessa a quem é ministro". 

"Nós acharmos que os ministros fazem mais do que aquelas que são as funções, esse é um erro de analise porque há trabalho que é feito por um ministro e há trabalho que não é feito por um ministro. É tão simples quanto isso", adiantou.

E continuou: "Devo ter sido o ministro mais escrutinado destes últimos três governos e este foi o dossier mais escrutino de qualquer governação. Este, para mim, é um assunto já encerrado".

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