Raimundo diz que não pode ser a Vinci a decidir localização do novo aeroporto

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Secretário-geral do PCP afirma que é urgente construir o novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete e defende que não pode ser a francesa Vinci a decidir a localização da nova infraestrutura.

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, intervém durante um comício da Coligação Democrática Unitária (CDU), no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, 18 de fevereiro de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSAi

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

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O secretário-geral do PCP afirmou hoje que é urgente construir o novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete e defendeu que não pode ser a multinacional francesa Vinci a decidir a localização da nova infraestrutura aeroportuária.

“Ao contrário dos partidos que se submetem aos interesses dos grupos económicos, nós dizemos com toda a determinação; não admitimos, mas é que não admitimos mesmo, que seja a Vinci a decidir, primeiro se há ou não há novo aeroporto, e, segundo, onde é que ele deve ser localizado”, disse Paulo Raimundo.

“Quem decide sobre as necessidades do povo, é o povo. Não é a multinacional Vinci que vem cá decidir se há, ou não há, e onde é que é o aeroporto. É altura, de uma vez por todas, de se avançar e de mostrar quem manda no país, que quem decide sobre os investimentos que devem ser feitos, não são os grupos económicos; é o povo e são aqueles que o povo elege”, frisou o líder comunista durante um comício da CDU em Setúbal.

Paulo Raimundo defendeu ainda a urgência de investimentos estruturantes na região de Setúbal, como o novo aeroporto, bem como de “uma terceira travessia sobre o Tejo, com a ligação rodoferroviária entre Barreiro e Chelas, de uma enorme importância para a mobilidade, para as populações, para a Área Metropolitana de Lisboa e para a Rede Nacional de Transportes e Logística”.

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