Rastreio da Atrofia Muscular Espinal pode ser implementado de vez no teste do pézinho

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Em declarações à Antena 1, Fernando Almeida refere que, desde o início do estudo-piloto, em Outubro de 2022, nove recém-nascidos foram diagnosticados com a doença, o que permitiu que fossem encaminhados para tratamento numa fase muito precoce, antes da manifestação de sintomas.

Os bons resultados podem levar a que no próximo ano, a doença passe a ser incluída no programa nacional de rastreio neonatal.

O presidente do Instituto Ricardo Jorge, ouvido pela jornalista Andrea Brito, explica também que o caso mediático das gémeas luso-brasileiras não interferiu na decisão de incluir o rastreio da Atrofia Muscular Espinal, até porque a decisão foi tomada em 2021 e a polémica do alegado acesso irregular aos tratamentos, com um medicamento inovador, surgiu em novembro de 2023.

Até ao momento, o estudo piloto já rastreou 131 mil recém nascidos desde outubro de 2022.

O projecto-piloto vai decorrer até ao final deste ano e será avaliado no início de 2025.

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