Receitas da Altice Portugal aumentaram 10,5% em 2023

As receitas da Altice Portugal subiram 10,5% em 2023, para 2,9 mil milhões de euros, suportadas no crescimento da base de subscritores e no aumento das receitas médias por cliente, tanto no segmento dos particulares como no das empresas, anunciou hoje a operadora de telecomunicações liderada por Ana Figueiredo, cuja aquisição está a ser disputada pela Saudi Telecom, a Ilíad e outros interessados.

No mesmo período, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da dona da MEO ascendeu a 1.038 milhões de euros, mais 14,5% que no exercício de 2022. O grupo Altice, liderado e controlado pelo bilionário francês Patrick Drahi, não divulga o resultado líquido da operação portuguesa.

A empresa justifica o crescimento das receitas e do EBITDA com a estratégia que tem vindo a seguir para a “expansão da Base de Clientes e Serviços, solidez da posição no mercado, diversificação de portfólio de serviços, melhoria contínua na qualidade de serviço e robustez financeira”. A 31 de dezembro, a Altice Portugal tinha 1,7 milhões de clientes, com 12 mil adições líquidas no terceiro trimestre, com 10,7 milhões de contratos de serviços fixos e móveis (mais 113 mil que um ano antes).

O investimento ascendeu a 488 milhões de euros, com a “aposta permanente na Rede Móvel, em Infraestruturas Core de última geração e na expansão da Rede de Fibra Ótica em Portugal, para um total de 6,4 milhões de casas, no final de 2023”.

“O reforço da Rede Móvel, em particular na implementação da tecnologia 5G, resultou numa taxa de cobertura de 95,7% no final do 4o trimestre. No 4G, a taxa de cobertura da população nacional, registada no último trimestre, foi de 99,9%”, acrescentou.