Receitas dos 25 maiores bancos mundiais crescem em 2023 apesar da incerteza económica

3 meses atrás 92

Os desafios macroeconómicos não penalizaram a atividade dos 25 maiores bancos mundiais, que registaram um crescimento homólogo de 33,3% nas receitas em 2023.

Apesar de enfrentarem desafios devido à inflação e trabalharem num cenário de juros elevados, os 25 maiores bancos mundiais conseguiram aumentar as suas receitas no conjunto do ano passado. De acordo com a GlobalData, as instituições financeiras registaram, no seu conjunto, um crescimento homólogo de 33,3% nas receitas e um aumento de 5,1% no total de ativos.

“Apesar dos desafios macroeconómicos, os bancos demonstraram resiliência e alcançaram um crescimento forte das receitas, sobretudo à boleia de um aumento notável da margem financeira graças à subida das taxas de juro e desempenho dos mercados acionistas globais”, afirma Murthy Grandhi, analista da GlobalData, num comunicado divulgado esta segunda-feira.

O Lloyds Banking Group e o HSBC Holdings foram os que conseguiram aumentaram mais as suas receitas, crescendo 85% e 78,3%, respetivamente, em 2023. Já o Société Générale observou uma subida de 75% neste período.

Em sentido contrário, o China Merchants Bank registou uma descida de 2,1% nas receitas com comissões, devido a uma queda na divisão de gestão de fortunas, gestão de ativos e taxas de cartões bancários. O banco também enfrentou desafios ao nível da procura por crédito, que foi insuficiente, e abrandamento dos mercados de capitais na China, adianta a GlobalData.

A GlobalData realça ainda que o UBS e o HSBC observaram um “crescimento impressionante da rentabilidade nos últimos cinco anos”, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 45,3% e 26,1%, respetivamente.

Por outro lado, o Citigroup  e o Société Générale registaram uma descida na rentabilidade, com uma CAGR negativa de 13,8% e 6,8%, respetivamente.

O UBS alcançou um crescimento homólogo significativo de 55,5% do total de ativos. “Esta aumento notável deveu-se sobretudo à aquisição do Credit Suisse, que contribuiu com 604,1 mil milhões de dólares. Já o Mitsubishi UFJ Financial registou uma queda de 14,1% do total de ativos.

Ler artigo completo