A primeira parte da missão da equipa "Para a Cueca 2.0" está cumprida. Com três vitórias e uma derrota no Grupo A, a formação que representa Portugal no Red Bull Four 2 Score apurou-se para os oitavos-de-final e agora... é sonhar em ir mais além. Na hora de analisar o que se passou, o quinteto português estava naturalmente satisfeito, mas com a noção de que este foi apenas o primeiro passo.
"A fase de grupos correu bem. Foram jogos super difíceis, com muito contacto físico, o que nos leva a não conseguirmos mostrar a nossa habilidade. Começámos bem, depois descontraímos um pouco com a Roménia [derrota por 4-3]. Entrámos mal, num jogo com muito confronto físico e perdemos por um golo", resumiu Vieirinha, o capitão de equipa.
Pela terceira vez presente em torneios da esfera Red Bull, Agulha assume que o formato deste acaba por fazer alguma diferença. "Foi um pouco mais complicado do que esperava. Há boas equipas, com modelos de jogos diferentes. Nós calhámos num grupo de equipas física, como foi o caso da Roménia. Este formato obriga-nos a estar mais ligados, como se viu no jogo com a Estónia, onde ganhámos com um golo a 30 segundos do final que valeu por dois. Ninguém sair da equipa mantém o jogo vivo e mais equilibrado", analisou.
Estreante nestas andanças, Leo foi quase sempre o último homem na linha defensiva portuguesa e, na hora de analisar o que se passou no primeiro dia, destacou o nível encontrado. "Foi muito complicado. Totalmente diferente da final nacional. Todas as seleções têm muita qualidade e vai ser muito difícil amanhã. Com a Roménia, talvez pelo cansaço, ainda nos batemos de igual para igual, mas faltou um pouco de cabeça. O primeiro golo no primeiro minuto tirou-nos do jogo e quando quisemos reagir já foi tarde", lamentou.
Quanto ao que aí vem nos oitavos-de-final, Vieirinha antevê dificuldades, perante uma equipa do Kuwait "boa fisicamente", ao passo que Mama, um estreante, diz esperar um oponente "mais acessível", mas lembra que isso se "mostra em campo". De qualquer forma, com confiança em alta, vê este torneio como uma "experiência incrível, muito diferente dos Nacionais", pelo nível que se observa em campo, mas tem um feeling: "ao que vejo, temos fortes possibilidades de ganhar isto se formos unidos".
Mik Mik, que já esteve no Red Bull Neymar Jr's Five em 2018 tem também confiança, mas mantém o discurso. "Estamos cá para tudo. Vamos tentar ir o mais longe possível".
Portugal volta ao campo no sábado, pelas 10 horas locais (menos uma hora em Lisboa), para defrontar nos oitavos-de-final a congénere do Kuwait, que finalizou o Grupo D em 3.º.
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