Reino Unido: sector da manufatura atinge crescimento mais elevado desde julho de 2022

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O sector da manufatura do Reino Unido, em maio, voltou a atingir crescimento na atividade, que é justificado pela melhoria nos fluxos de novos empregos, condições de mercado mais fortes, e o esforço que tem sido feito no sentido de fechar contratos existentes.

O Reino Unido apresentou uma subida no índice de manufatura, em maio, ao cair de 49.1 para os 51.2, o valor mais elevado desde julho de 2022, fazendo com que o sector passe de uma situação de contração da sua atividade para crescimento, indicam os dados da S&P Global.

É ainda sublinhado que a produção no sector, em maio, atingiu o ritmo mais rápido de expansão desde abril de 2022.

O crescimento é justificado pela melhoria nos fluxos de novos empregos, condições de mercado mais fortes, e o esforço que tem sido feito no sentido de fechar contratos existentes.

Os novos negócios no sector da manufatura subiram em dois meses deste último trimestre, apresentando o melhor desempenho desde abril de 2022.

A melhoria do lado da procura no sector da manufatura foi sustentada pelo mercado doméstico, enquanto os novos pedidos de exportação caíram pelo 28º mês consecutivo.

“Houve uma redução de fluxos de novo trabalho de vários parceiros comerciais onde se incluiu os Estados Unidos da América, a União Europeia (em específico Alemanha e Polónia) e o Médio Oriente.

Confiança é a mais elevada desde fevereiro de 2022

Em termos de clima de confiança do sector empresarial, ligado à manufatura, é o mais elevado desde fevereiro de 2022, com este sentimento a ser atribuído “à continuada recuperação económica, esforços promocionais, e melhoria das encomendas para exportação”, referiu a S&P Global. Contudo foi expressada preocupação relativamente às incertezas nas áreas económicas e políticas, quer domésticas quer externas.

Em termos das decisões empresariais continuam a ter preponderância a “eficiência operacional, e a gestão dos custos”.

Em maio, verificou-se também uma melhoria em termos de aquisição dos consumidores, interrompendo uma sequência de 22 meses de quebras.

Os tempos de entrega aumentaram pelo quinto mês consecutivo devido à crise do Mar Vermelho. Os custos médios na manufatura subiram pelo quinto mês consecutivo, onde se inclui por exemplo produtos químicos, metais, polímeros.

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