No texto, divulgado esta sexta-feira mas com data de quinta, pode ler-se que
“após dois dias e meio a acolher” os protestos na Faculdade de Psicologia e no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa,
fechaduras começaram a ser arrombadas “deixando livre acesso a zonas do edifício onde se encontram laboratórios, serviços administrativos, gabinetes das direções e salas de aula”. Arrombamentos que, de acordo com a Reitoria, permitiam “o acesso a registos de dados pessoais e académicos, a materiais de laboratório e tecnológico (…) [o que] constitui um risco inaceitável”.
A estas “preocupantes situações de destruição”, o comunicado refere ainda a preocupação dos alunos com “possíveis interrupções de atividades previstas, letivas e não letivas”.
Isto depois de, inicialmente, as direções da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação terem permitido “a coexistência da manifestação de protesto com o desenvolvimento das atividades académicas previstas”.
A reitoria da Universidade de Lisboa garante que
valoriza a expressão livre de ideias e o “envolvimento da comunidade em causas que nos preocupam coletivamente”. No entanto, a destruição de património e
“comportamentos que põem seriamente em causa a segurança de pessoas e bens” foi tomada a decisão de acabar com os protestos.