Representante da República da Madeira diz que houve “quem tivesse mudado” de posição

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“Eu tinha o acordo CDS-PP/PSD e tinha a declaração, dos partidos que ouvi, de que estavam reunidas as conduções para que houvesse um governo de minorias sentado na Assembleia”, disse o Representante da República.

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, afirmou, esta segunda-feira, não ter existido qualquer pressão para indigitar Miguel Albuquerque (PSD) como presidente do Governo Regional, em maio. Ireneu Barreto esclareceu que fê-lo tendo por base as informações que foram transmitidas pelos partidos, e acrescentou que houve “quem tivesse mudado” de posição.

“Quando indigitei o presidente do Governo, na tarde do dia 26 [de maio], não tinha falado com o doutor Miguel Albuquerque. Eu indigitei-o com base naquilo que me foi dito pelos partidos políticos”, disse Ireneu Barreto.

“Eu tinha o acordo CDS-PP/PSD e tinha a declaração, dos partidos que ouvi, de que estavam reunidas as conduções para que houvesse um governo de minorias sentado na Assembleia”, acrescentou o Representante da República.

Ireneu Barreto reforçou que “houve quem tivesse mudado” de posição, e acrescentou que essa atitude deve ser respeitada.

Esta segunda-feira estão programa reuniões entre o PSD e os partidos no sentido de ser negociado um novo programa de governo. Albuquerque retirou na passada quarta-feira o programa de governo da votação no parlamento, na passada quinta-feira. O governante comprometeu-se a dialogar com as forças partidárias  depois do programa de governo ter sido retirado de votação no parlamento, na passa quinta-feira.

O PS e o Juntos pelo povo anunciaram a semana passada que não se iriam reunir com o PSD para a discussão deste novo programa de Governo.

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