Reservas baixas. Instituto Português do Sangue apela à dádiva de sangue

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Sangue

09 jul, 2024 - 14:04 • Anabela Góis

A carência de sangue costuma verificar-se um pouco mais tarde e afeta, naturalmente, os grupos sanguíneos mais usados

O Instituto Português do Sangue apela à dádiva de sangue A+, 0+ e 0-. Maria Antónia Escoval, presidente do IPST, diz que as reservas estão abaixo do habitual nesta altura do ano e a culpa é das infeções respiratórias, sobretudo de Covid, que não são habituais nesta época.

“Penso que (a culpa ) é do surto de infeções respiratórias, nomeadamente Covid, que não é muito frequente nesta altura do ano, mas também o início da deslocação para férias dos dadores habituais. Esta situação antigamente focava se mais durante o mês de agosto, mas agora começa a registar-se também esta ausência de dadores a partir do início do mês de julho”, explicou à Renascença.

A carência de sangue costuma verificar-se um pouco mais tarde e afeta, naturalmente, os grupos sanguíneos mais usados

“Os grupos sanguíneos são sempre aqueles que são mais utilizados e são fundamentalmente o A+, que é aquele de que temos mais falta e é o mais prevalente na população e a seguir, o 0+. Mas, como sempre, o A- e o 0- também nos fazem falta”, esclareceu.

A situação não é critica e o sangue está sempre garantido nos hospitais, mas Maria Antónia Escoval diz à Renascença que, em alguns casos, as reservas só dão para 4 dias.

“Se considerarmos as reservas do IPST, a situação mais preocupante é o A+, que temos para 4 dias, depois o A- e o 0- temos para 5 dias. Se considerarmos as reservas entre o IPST e os hospitais, aí o que nos só que nos preocupa é o A-. Temos para 7 dias, portanto pedimos a quem possa que venha realizar a sua dádiva”, apelou.

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