As primeiras imagens, divulgadas no Fórum Zhongguancun, em Pequim, mostram vários objetos celestes, incluindo a região central da Via Láctea, o buraco negro supermassivo M87 e restos de supernovas, informou hoje a emissora estatal CCTV.
Entre as onze imagens reveladas, que mostram objectos próximos do centro da Via Láctea, o buraco negro supermaciço M87 e restos de supernovas, destacam-se 17 novos transientes de raios X e 168 erupções estelares.
Lançada em janeiro deste ano, a sonda está equipada com dois telescópios de raios X: um telescópio de campo amplo (WXT) e um telescópio de rastreio (FXT).
Einstein Probe opens its wide eyes to the X-ray sky!
With these first images, the space X-ray telescope zoomed in on a few well-known celestial objects to give us a hint of what the mission is capable of.
Discover them here https://t.co/9CjJcok3En pic.twitter.com/Fr378ZeUxD
Esta combinação permite efetuar observações em grandes áreas, ao mesmo tempo que se concentra em eventos específicos de alta resolução.
"A capacidade (da sonda Einstein) de observar quase todo o céu noturno em cerca de cinco horas com alta sensibilidade torna-a num instrumento ideal para detetar eventos transitórios imprevisíveis de raios X", disse o cientista de projeto da ESA, Erik Kuulkers, citado pela CCTV.
A Einstein Probe é um projeto de colaboração internacional liderado pela Academia Chinesa de Ciências, com a participação da Agência Espacial Europeia (ESA em inglês), do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha e do Centro Nacional de Estudos Espaciais de França.
Este projeto vem juntar-se às recentes conquistas espaciais da China, que incluem a aterragem da sonda Chang'e 4 no lado mais distante da Lua, a exploração de Marte e a construção da sua própria estação espacial, Tiangong.
A ambição espacial da China continua a crescer, com a possibilidade de Tiangong se tornar na única estação espacial em funcionamento, caso a Estação Espacial Internacional, tal como previsto, seja retirada.
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