Rollheiser já pensa na próxima época: «Posso competir por um lugar»

3 meses atrás 79

Reforço de janeiro do Benfica, Benjamín Rollheiser pertence agora aos encarnados a título definitivo depois de exercida a cláusula de compra obrigatória estipulada no último mês de janeiro. De regresso à cidade-natal, Coronel Suárez, o extremo das águias fez um balanço dos primeiros meses de futebol europeu, em entrevista à rádio La Nueva Radio Suárez.

«O Benfica é um grande clube, é o maior do país. Depois há outras equipas, mas tendo em conta os títulos e como se destaca a nível europeu, com participações muito importantes, é o mais relevante. Estou muito feliz com a forma como me receberam, cheguei e adaptei-me muito rapidamente ao grupo e às pessoas», começou por dizer.

Benjamín Rollheiser
2023/2024

9 Jogos  152 Minutos

ver mais �

Agora estou a descansar um pouco para voltar a estar a cem por cento quando começar a pré-época», acrescentou, antes de comentar o papel de Otamendi e Di María para a sua adaptação a Portugal e ao futebol europeu.

«Deram-me confiança e fizeram-me sentir como um deles. Isso demonstra a humildade que têm para connosco, tanto para o Gianluca Prestianni como para mim. Somos dois rapazes que estão a disputar os seus primeiros jogos na Europa. Dão-nos muitos conselhos e tentamos seguir os seus passos, porque são grandes jogadores, com uma longa carreira e que já passaram por muita coisa», constatou ainda.

Com nove jogos e um golo como amostra de águia ao peito, Rollheiser mostra-se confiante que os minutos vão surgir em peso, mediante a adoção de certas virtudes: «É um processo de adaptação, como o treinador me disse: venho de outro futebol, de outro sistema de jogo e de outra cultura. Quando se chega, quer-se jogar e mostrar que se pode jogar a esse nível, mas é preciso ter paciência, porque agora começa uma nova época, em que começamos todos do zero e posso competir por um lugar.»

Motivado a comentar o que separa o futebol argentino do português, o extremo sul-americano não tem dúvidas.

«No nosso país é mais dinâmico, mais físico, qualquer equipa pode enfrentar as grandes equipas em qualquer campo. Em Portugal, as equipas de topo são respeitadas pelas restantes, que acabam por jogar de forma diferente, esperam um pouco mais atrás. É um desporto mais tático do que qualquer outra coisa. São todos bons tecnicamente e a diferença, para mim, está na dinâmica», conluiu.

Ler artigo completo