Um homem de 52 anos ficou sujeito a termo de identidade e residência, no dia 11 de janeiro, depois de ter roubado um indivíduo dias antes, ao qual tinha tentado vender perfumes ou relógios, na freguesia lisboeta de Alvalade. Contudo, o suspeito negou as acusações.
Segundo a vítima, tudo aconteceu no dia 8 de janeiro, quando esta estava a abandonar o aeroporto. O denunciante, que tinha alugado uma viatura, terá sido abordado pelo suspeito “numa outra viatura, que lhe fez sinal para encostar”.
“O lesado acabou por parar a viatura antes da Rotunda do Relógio e, de seguida, o suspeito parou ao seu lado, saindo da sua viatura e questionando se este pretendia comprar alguns perfumes ou relógios”, adiantou a Polícia de Segurança Pública (PSP), em comunicado.
A vítima terá dito que não tinha dinheiro consigo, optando, ao invés, por abrir a carteira. “Contudo, tinha na carteira uma quantia de duzentos euros. O lesado informou que, no instante em que o suspeito visualizou o dinheiro, avançou para ele de maneira agressiva, introduziu a mão na sua carteira e subtraiu o dinheiro que lá se encontrava”, complementou a entidade.
Ao ser abordado pelas autoridades, o suspeito acedeu ao pedido para abrir a bagageira, onde estavam “vários perfumes e relógios”. Este não soube justificar a sua origem, “nem apresentou qualquer fatura de compra dos mesmos”, o que resultou na apreensão dos produtos. Foi ainda realizado um auto de notícia por contraordenação.
Ainda assim, quando questionado sobre o sucedido, o suspeito “negou ter roubado qualquer quantia monetária”. “Afirmou apenas que costuma passar os dias no aeroporto e tenta vender alguns artigos aos passageiros”, disse.
O homem foi constituído arguido e prestou termo de identidade e residência.
Esta foi uma ação do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço.
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