Ruandês condenado a prisão perpétua em Bruxelas por genocídio dos anos 1990

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Séraphin Twarhirwa, considerado culpado de dezenas de homicídios e violações cometidos por si próprio ou pelas milícias Interahamwe que liderava, foi detido após o veredito, noticia hoje a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

Um segundo arguido, Pierre Basabosé, também ele um antigo colaborador próximo do antigo Presidente do Ruanda Juvénal Habyarimana, foi igualmente considerado culpado de "crimes de guerra" e de "genocídio" por ter financiado as milícias.

Twarhirwa e Basabosé foram detidos na Bélgica em setembro de 2020, onde viviam exilados.

O genocídio começou em 07 de abril de 1994, na sequência do assassínio, no dia anterior, dos presidentes do Ruanda, Juvénal Habyarimana (de etnia hutu), e do Burundi, Cyprien Ntaryamira (também de etnia hutu), quando o avião em que viajavam foi abatido sobre a capital ruandesa, Kigali.

O massacre que se seguiu resultou na morte de pelo menos 800.000 tutsis e hutus moderados entre abril e julho de 1994.

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