Rúben Amorim reencontra Conceição, o seu «calcanhar de Aquiles» no Leão

Normalmente uma segunda-feira não é motivo de ânsia para quase ninguém, face ao regresso ao trabalho, mas esta, dia 18 de dezembro, será diferente, uma vez que há um eterno Clássico, entre Sporting e FC Porto, para ser disputado e um reencontro entre dois dos melhores treinadores portugueses da atualidade, que se conhecem como poucos.

A carreira de treinador principal de Rúben Amorim até pode ser relativamente curta, mas este rapidamente chegou à elite do futebol português e isso, aliado ao facto de ter apenas comandado equipas do top luso, fez com que os encontros com Sérgio Conceição, um treinador bem mais experiente nestas andanças - que até chegou ao jogo 500 por equipas portuguesas recentemente -, fossem uma constante.

Ora, este será o 14º encontro, entre todas as competições, entre Amorim e Conceição nos últimos três anos e a verdade é que a vantagem é claramente do treinador do FC Porto até agora.

Os duelos entre estes dois grandes treinadores até começaram bem para Rúben Amorim, que venceu os dois primeiros, um para o campeonato (1-2) e a final da Taça da Liga 2019/20 (1-0), mas, curiosamente, ambos quando estava ainda ao serviço do SC Braga.

A partir daí, a história foi em Clássicos entre Leão e Dragão e tornou-se num capítulo completamente distinto. Desde aí, foram 11 jogos entre Sporting e FC Porto, entre Rúben Amorim e Sérgio Conceição, e apenas por uma vez, em 2021, nas meias finais da Taça da Liga (2-1), os verdes e brancos levaram a melhor.

Fora isso, foram quatro empates e seis vitórias portistas, sendo que os dragões e Sérgio Conceição se têm mostrado mesmo uma autêntica dor de cabeça para o Leão e Rúben Amorim, visto que venceram os últimos cinco duelos (!). Para recordar a última vez que o Sporting não perdeu contra o FC Porto é preciso recuar até fevereiro de 2022, quando empataram por 2-2 para o campeonato.

Esta segunda-feira será que Rúben Amorim acaba com o «enguiço» ou Sérgio Conceição enfatiza a sua vantagem no duelo com o «rival»?