No rescaldo do triunfo ante a UD Leiria (0-3), a contar para os quartos de final da Taça de Portugal, Rúben Amorim demonstrou-se satisfeito com a exibição da sua equipa, considerando o resultado justo, face ao que os jogadores verde e brancos apresentaram. «Pensámos na melhor equipa para o jogo. Obviamente, fizemos um plano caso o jogo estivesse a correr bem para tirar alguns jogadores a pensar já no próximo, não arriscando nada. Não podíamos fazer de outra maneira, porque não tivemos jogo. Eles têm de competir entre eles, porque não damos nada a ninguém. Ao haver menos um jogo metemos os melhores a jogar, quem está bem fisicamente. Depois lutam entre eles e há uma escolha de acordo com as características», introduziu o técnico leonino. «Essa foi a gestão feita. Tivemos mais opções, menos cansaço para preparar este jogo. Sabíamos que podia ser complicado, mas fomos muito competentes, apesar de termos sofrido duas oportunidades, que talvez os outros clubes na I Liga ultimamente não tiveram, mas também aí o Franco Israel fez uma excelente exibição. Podíamos ter feito mais golos, mas não sofremos e fizemos três, é uma vitória justa», acrescentou ainda. Sobre o adversário no horizonte na prova Rainha, Amorim demonstrou-se indiferente: «Queríamos era estar nessa fase. O que vier, virá. Também é bom. Seja o Vizela, seja o Benfica. Se for o Benfica, são dérbis, toda a gente gosta, são grandes jogos. O importante é estar, competir e chegar à final, vai ser o nosso objetivo, independentemente do adversário.» Com o SC Braga como próximo adversário para o campeonato, o timoneiro leonino rejeitou o caráter decisivo do encontro: «Decisivo não é. Agora, a partir daqui, todos os jogos são importantes. Se fizermos a comparação, às vezes, nas segundas voltas, ainda se perdem menos pontos. Acho que ainda se vão perder pontos, qualquer uma das equipas. Não diria que é decisivo, mas é muito importante e não há como fugir.»
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