O líder do CDS-PP Madeira disse que sai “com sentido de dever cumprido e de consciência tranquila” e defende que o partido foi um fator de “estabilidade, competência, e responsabilidade” no Governo da Madeira.
O atual líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, anunciou que não se vai recandidatar à liderança do partido no próximo congresso previsto para abril, após a reunião da Comissão Política dos centristas madeirenses.
O líder centrista disse que durante quase cinco anos o CDS-PP foi fator de “estabilidade, competência, e responsabilidade” no Governo da Madeira.
“Firmei acordo com PSD em 2019 e renovei esse entendimento em 2023. Nada faria prever que esta crise política e judicial afundasse este acordo. Nestes dois últimos Governos houve muita responsabilidade e estabilidade. Foi isso que permitiu que se atingisse os maiores indicadores económicos de sempre. Crescemos no pós-pandemia 14%, com praticamente pleno emprego, com desemprego em mínimos históricos, com redução progressiva dos impostos, com investimento em alta, e com melhoria dos rendimentos das pessoas”, disse Rui Barreto.
“Isto foi possível porque houve responsabilidade do CDS-PP. Quando acusaram o partido de imaturidade, foi o CDS-PP que mostrou maturidade na sala”, disse o líder centrista, sublinhando que houve momentos em que o partido colocou os interesses da população acima dos seus interesses.
Rui Barreto lembrou que o CDS-PP venceu todas as eleições em que foi coligado com o PSD. “Saio com sentido de dever cumprido, de consciência tranquila. Sempre servi os interesses da população. Governamos com competência, para todos, e com responsabilidade, melhorando a qualidade de vida da população”, disse o dirigente centrista.
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