O V. Guimarães venceu, esta quinta-feira, o Floriana, por 1-0, na segunda pré-eliminatória da Liga Conferência, em Malta. Na conferência pós-jogo, Rui Borges elogiou a capacidade mental da equipa e falou sobre a escassez de golos.
«O resultado não é curto. Queríamos ganhar o jogo. Estou feliz pela capacidade de compromisso e rigor da equipa, que não perdeu o discernimento. Não entramos em ‘stress’ mental por pensarmos que éramos superiores e tínhamos de ganhar por 3-0 ou 4-0. Ganhámos perante uma equipa que se organizou de forma diferente da eliminatória anterior», começou por dizer aos jornalistas.
«Fomos mais agressivos na segunda parte e percebemos melhor como criar desequilíbrios. Podíamos ter outro resultado. O adversário tem qualidade. Tivemos de o respeitar e respeitar a competição em que estamos. Se não respeitássemos, aqueles momentos de contra-ataque podiam-nos ter saído caros. A equipa mostrou rigor e concentração, o que me agradou imenso», destacou.
Sobre o relvado sintético, algo que não utiliza na Liga e noutras grandes competições, o técnico 50 anos deixou críticas, confessando mesmo que «faz mal aos jogadores das duas equipas».
«Sabíamos que ia ser um jogo difícil. A adaptação ao relvado sintético é muito diferente. Condiciona-nos mais a nós. O correr da bola e a intensidade são diferentes. E o campo estava completamente seco. A rega foi uma hora antes. Não me entra na cabeça como é possível estar numa competição europeia e jogar num relvado destes, e isso não é desculpa. Isto faz mal aos jogadores das duas equipas».
Por fim, Rui Borges falou sobre as estreias de Alberto e João Miguel Mendes a titulares, elogiando a exibição dos dois, mas realçando que houve erros que «poderiam ter saído caros».
«Fizeram um bom jogo, mas têm erros que poderiam ter saído caros. Estou feliz pelo Alberto, que podia sentir a pressão do jogo, ao estar pela primeira vez numa competição europeia. Há de ter mais oportunidades. O João tem sido bastante regular na pré-época. Mas todos deram uma boa resposta», concluiu.
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