Rui Costa e os direitos televisivos: «Não vamos sair prejudicados»

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Rui Costa deslocou-se até à casa do Benfica de Genebra (Suíça) para inaugurar o «espaço renovado» para os adeptos encarnados. O presidente das águias foi recebido em euforia pelos vários simpatizantes que marcaram presença no evento da manhã deste sábado.

Como é habitual, o dirigente falou sobre diversos assuntos relacionados com a atualidade do clube, entre os quais os direitos televisivos, a revisão de estatutos, a próxima temporada no universo do futebol e o futuro do Benfica.

Casa do Benfica de Genebra: «É de alma cheia que aqui estou no meio desta extraordinária manifestação de benfiquismo. Quero, por isso, começar por enaltecer a direção desta casa pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver nos últimos anos. Um espaço renovado, relançado, um exemplo de seriedade e dedicação ao Benfica. É Casa do Ano e é um prémio merecido.»

Balanço da última época desportiva: «É por esse benfiquismo que trabalhamos todos os dias. Temos de assumir, assim sendo, que a temporada que agora finda ficou aquém das expectativas. É certo que ganhámos, entre futebol e modalidades de pavilhão, sete dos 12 campeonatos disputados, mais do que os nossos adversários juntos. No entanto, temos que fazer melhor, não só porque não conquistámos o principal, mas também porque ambicionamos sempre mais.»

Direitos televisivos: «Iremos fechar, a curto prazo, o acordo - entre 2026 e 2028 - que nos permitirá receber uma verda adequada à grandeza desportiva, social e económica do Benfica. Vamos seguir o nosso caminho de forma autónoma, com total independência estratégica. A partir de 2028 há uma garantia que volto a deixar aos benfiquistas: não vamos sair prejudicados. O Benfica é a maior marca portuguesa em termos mundiais e vai fazer valer os seus direitos.»

Revisão de estatutos: «Queremos um Benfica ainda mais moderno e virado para os sócios. Assim sendo, vamos finalizar a mais democrática e participada revisão da história do Benfica, que desejamos consensual, abrangente e ambiciosa. Estatutos que serão fundamentais para que possamos enfrentar um mundo em rápida mudança neste século XXI e não à imagem do Presidente A, B ou C.»

Futuro: «2024/2025 será uma altura de ambição na parte desportiva, onde, insisto, teremos de ganhar mais do que nesta última temporada, mas com respeito pela sustentabilidade económica, preservando o futuro do clube. Queremos conquistar o 39 para a nação benfiquista, sermos campeões e reconquistar o título que foi nosso. (...) Iremos prosseguir numa gestão ainda mais criteriosa e eficaz dos recursos, com enfoque claro para o projeto desportivo em detrimento de áreas não essenciais.»

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