São precisos 373 milhões para reconstruir oeste do Afeganistão após sismo

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A Organização das Nações Unidas, o Banco Mundial, a União Europeia e o Banco Asiático de Desenvolvimento, divulgaram hoje um relatório que avalia as necessidades na província afegã de Herat, quatro meses depois de dois terramotos de magnitude 6,3 e de várias réplicas terem devastado a região em 07 de outubro.

"A avaliação sublinha a necessidade urgente de 402,9 milhões de dólares para apoiar os esforços críticos de recuperação e reconstrução na província", indica o relatório.

De acordo com as estimativas destas organizações internacionais, os sismos causaram danos no valor de 217 milhões de dólares (200 milhões de euros), principalmente através da destruição parcial de cerca de 50.000 casas e da destruição total de outras 13.516 casas, gerando perdas de até 78,9 milhões de dólares (73 milhões de euros).

A educação, com 180.000 estudantes e 4.390 professores afetados, e o setor agrícola sofreram "reveses consideráveis", acrescenta o relatório, que analisa nove distritos do oeste do Afeganistão, com uma população total de cerca de 2,2 milhões de habitantes.

O documento estima que a sucessão de sismos matou mais de 1.500 pessoas e feriu mais de 2.600, além de afetar 275.000 pessoas, principalmente nas comunidades rurais.

A ONU e outras agências internacionais sublinharam "a necessidade crítica de passar da assistência humanitária imediata para a recuperação a longo prazo", promovendo a construção de habitações resistentes ao terramoto na zona e o acesso a serviços básicos.

"Esta tragédia representa uma oportunidade para reconstruir comunidades mais fortes, mais inclusivas e mais resistentes", afirmou a coordenadora residente e humanitária para o Afeganistão, Indrika Ratwatte.

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