O concurso gastronómico que premeia os candidatos da restauração alfacinha revelou os resultados da safra 2023-2024. São 140 restaurantes em destaque, repartidos por classificações que vão de 1 a 3 Garfos. Com direito ao prémio maior do Lisboa à Prova estão sete âncoras da alta gastronomia da cidade.
Os escolhidos são o Alma (de Henrique Sá Pessoa), o Sála (de João Sála), o Lapa (chef Hélder Santos, no Hotel da Lapa), o clássico Pabe e três cozinhas localizadas no hotel Ritz: Cura (o mais recente do hotel, com o chef Pedro Pena Bastos), Varanda do Ritz (chefiado por Pascal Meynard há década e meia, mas que deixa agora a cozinha do hotel para o chef Daniele Polito) e Kabuki (japonês/mediterrânico do grupo espanhol do chef Ricardo Sanz, no caso autónomo do hotel embora localizado nas suas galerias).
Na cerimónia, o concurso distinguiu ainda, nesta que é a sua 16.ª edição, dez restaurantes com o segundo nível da prova, o 2 Garfos Superior. Aqui, encontram-se também novidades e clássicos: Brilhante, Casa Tradição, Condes de Ericeira, Flor de Lis, Grill D. Fernando, River Lounge, Sala de Corte, Suba, Via Graça e Zunzum Gastrobar.
A cozinha do Sála de João Sá, um 3 Garfos drO Lisboa à Prova dedica-se a analisar candidaturas ao prémio (e não todo o universo da restauração), sendo um projecto da consultora de comunicação Única em colaboração com a autarquia, Associação Turismo de Lisboa e a associação da hotelaria e restauração (AHRESP). "Os restaurantes inscrevem-se nas categorias de Cozinha Tradicional Portuguesa, Cozinha do Mundo e Cozinha Contemporânea, e têm como critérios de base de avaliação a cozinha, o serviço, o ambiente e a relação qualidade/preço", resume-se. Os prémios, salienta-se, são "o culminar de vários meses de visitas e avaliações aos restaurantes inscritos".
Na cerimónia, realizada esta segunda-feira nos Paços do Concelho, um destaque ao elevado número de inscrições de novos restaurantes (49), algo que não se via há muitos anos. Um sinal considerado pela organização como de "vitalidade deste sector", que, embora abalado pelos "anos de pandemia" e os "seus reflexos", continua a "demonstrar a capacidade de se renovar".
Henrique Sá Pessoa na cozinha da sua Alma drA edição, refere-se, foi "marcada por um período desafiante" na restauração e apresentam-se mais razões: "a escassez de recursos humanos qualificados, a continuação do agravamento dos custos dos produtos alimentares, da energia, entre outros, e dificuldade de gestão de reservas devido à falta de comparência por parte dos clientes". A esperança: "Acreditamos que a restauração é um sector resiliente e em permanente desenvolvimento, e com o contributo de todos continuará a crescer".
No hotel Ritz ficam três moradas para 3 Garfos. Este salmonete é do seu Cura dr