De acordo com o Portal da Queixa, a grande fatia das reclamações dirigidas ao sector da saúde dizem referência às urgências de Obstetrícia, que geraram 15% e as de Pediatria recolheram 10,6%.
O número de reclamações dirigidas ao sector da saúde, tanto privado quanto público, chegou às 2.593 desde o início do ano, segundo o Portal da Queixa. O SNS é quem absorve o maior volume de queixas, com 13,2%, seguindo-se o grupo privado CUF, com 10,8%.
A maior parte das queixas recebidas referem-se a hospitais e maternidades, com a especialidade de Obstetrícia a liderar as reclamações, com 15%, enquanto a Pediatria a recolher 10,6% das queixas dos utentes.
Entre os principais motivos para as reclamações destacam-se a demora no atendimento, que gera 21% das denúncias. O mau atendimento foi responsável por 15,4% e a falta de informação causou 10,5% das ocorrências.
O Portal da Queixa sublinha que as maiores falhas apresentadas nas queixas dizem respeito às urgências de Obstetrícia, que permanecem com constrangimentos de escalas de profissionais de saúde e de serviços fechado, apesar de ter sido realizado um plano de verão para estas urgências entre o Ministério da Saúde, diretores clínicos e presidentes dos conselhos de administração dos hospitais envolvidos.
Recorde-se que a maternidade do hospital de Santa Maria abriu na passada segunda-feira (de forma faseada), estando apenas a atender grávidas até 22 semanas. No plano de verão para as urgências de Obstetrícia foi criada uma linha SNS 24 grávidas, com o número 808 24 24 24, assim como uma escala das urgências abertas.
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