Secretário-geral da OPEP descarta queda na procura de petróleo

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“Antes de tudo, quero deixar claro que não posso comentar uma decisão saudita, mas isso não deve de forma alguma ser mal interpretado e visto como uma diminuição na procura”, referiu Haitham Al Ghais, secretário-geral da OPEP, à ‘Reuters’ na cúpula de Governos mundiais.

A Arábia Saudita decidiu adiar os planos de expansão da sua capacidade petrolífera, no entanto, o secretário-geral da OPEP, afirma que esta decisão não deve de ser interpretada como uma avaliação de que a procura por petróleo está a cair.

“Antes de tudo, quero deixar claro que não posso comentar uma decisão saudita, mas isso não deve de forma alguma ser mal interpretado e visto como uma diminuição na procura”, referiu Haitham Al Ghais, secretário-geral da OPEP, à ‘Reuters’ na cúpula de Governos mundiais.

No final do mês passado a Arábia Saudita ordenou que a petrolífera estatal, Aramco, reduzisse a sua capacidade de produção para 12 milhões de barris por dia. Segundo avança a ‘Reuters’, este plano de redução já estava a ser preparado há pelo menos seis meses, e com base numa avaliação que afirmou que grande parte da capacidade excedentária da Arábia Saudita não estava a ser monetizada.

A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo do mundo e líder da OPEP. A OPEP aumentou as suas previsões da procura mundial de petróleo a médio e longo prazo, esperando que a procura atinja, até 2045 os 116 milhões de barris por dia.

“Mantemos o que foi publicado nas nossas últimas previsões e acreditamos que é robusto”, sublinha Al Ghais.

O secretário-geral da OPEP falou também sobre a saída de Angola do grupo, afirmando que “não é a primeira vez que um membro sai da organização. Já tivemos membros que saíram e membros que voltaram, e alguns saíram e voltaram de novo, portanto não estou muito preocupado com isso”.

No final do ano passado o país africano anunciou que ia sair da OPEP, uma decisão que provocou uma queda nos preços do petróleo na altura e que levantou algumas questões sobre a unidade da OPEP e a aliança mais ampla da OPEP+.

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