Segurança Social cabo-verdiana contraria banco central e reafirma transparência

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"Todo o procedimento foi objetivo, transparente, ponderado e do conhecimento atempado de todos os bancos, tanto que, no primeiro leilão, todos os convidados manifestaram interesse e participaram no procedimento", anunciou o INPS em comunicado.

A segurança social diz-se disposta ao diálogo, mas ressalva que está vinculada por lei "à rentabilização dos seus fundos, como uma das formas de salvaguardar a proteção social, designadamente, o pagamento de pensões".

O Banco de Cabo Verde (BCV) defendeu na sexta-feira que sejam anulados os leilões por falta de transparência, dando razão às queixas da maioria dos bancos participantes no processo, em dezembro.

Segundo o regulador, podia ainda haver riscos para os "principais indicadores prudenciais de alguns bancos".

Entretanto, o Governo cabo-verdiano anunciou hoje que, face às recomendações do banco central, pediu um contraditório ao INPS. 

"Uma vez recebido, vamos tomar decisões, seja com o ajustamento" para continuar os leilões, seja com "responsabilização" da própria gestão da instituição, afirmou o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, na Praia, em conferência de imprensa.

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