Seis mortos em ataques russos em várias regiões ucranianas

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Ivan Fedorov, governador da região de Zaporijia, revelou que três pessoas morreram e oito ficaram feridas durante um ataque com mísseis russos contra "uma instalação industrial".

"De acordo com dados preliminares, 14 edifícios foram danificados, incluindo 7 casa, um estabelecimento de saúde e uma instituição cultural", sublinhou, através da rede social Telegram.

Na região de Sumy (norte), uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas nos bombardeamentos russos na capital homónima e na cidade de Bilopillia, que danificaram edifícios administrativos e residenciais, de acordo com a polícia.

Em Chassiv Iar, cidade no leste do país sob ameaça de uma ofensiva do Exército russo, uma mulher de 77 anos morreu e três pessoas ficaram feridas devido a disparos de artilharia, segundo Vadym Filachkine, chefe da região de Donetsk, onde a cidade está localizada.

Uma pessoa também morreu na região de Poltava, no centro da Ucrânia, e cinco ficaram feridas, incluindo três crianças, depois de um tiroteio ter provocado um incêndio e o desabamento do telhado de um edifício, informou o governador Filip Pronin.

No domingo, três pessoas já tinham sido mortas em ataques russos na região de Zaporijia, segundo as autoridades ucranianas.

A Rússia intensificou recentemente os ataques massivos na Ucrânia, visando em particular a rede elétrica, em resposta aos ataques ucranianos levados a cabo contra refinarias em solo russo, estes próprios organizados em retaliação aos bombardeamentos russos contra cidades ucranianas.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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